segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brasil está fora da briga por medalhas no futebol


Seleção masculina perde em Guadalajara e repete vexame de Rio 2007
Foto: VipComm

A história dos Jogos Pan-Americanos mostra que a CBF está errada em subestimar o torneio de futebol da competição. No início da madrugada desta segunda-feira, a desfalcada equipe sub20 comandada por Ney Franco foi derrotada por 3 a 1 pela seleção da Costa Rica e não passou para as semifinais da competição. Pior que isto: ficou na última posição do grupo B, atrás da rival Argentina, da Costa Rica, e a frente apenas da fraquíssima seleção de Cuba.

 
Em três jogos, a equipe marcou apenas um gol. Com o resultado, o Brasil repete o vexame dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, quando a seleção sub-27, comandada por Lucho Nizzo, foi goleada por 5 a 2 pelo Equador, em pleno Maracanã, e ficou fora da briga por medalhas. O sonho fica para Toronto, em 2015. 

Apesar de jogar pelo empate, a Costa Rica abriu o placar antes do primeiro minuto de jogo, e contou com uma trapalhada tupiniquim. Blanco aproveitou falha de Madson pela direita e tocou para Bryan Veja que, livre, mandou para o fundo da rede e marcou para os Ticos: 1 a 0. 

O gol desequilibrou a equipe de Ney Franco que, se ainda não havia se encontrado na competição, perdeu o parco entrosamento que ainda tinha. Aos 15 minutos, o drama ganhou contornos de tragédia com a expulsão do volante Lucas Zen que,  a despeito do apelido, perdeu a tranqüilidade e, em uma dividida, acertou o peito de um adversário e foi expulso. 

Cinco minutos depois, os costarriquenhos contaram com pane da defesa brasileira para ampliar. McDonald recebeu, invadiu a área, deixou para trás Misael e Frauches e acertou o canto esquerdo do goleiro César que, adiantado, não chegou a tempo: 2 a 0.

Seis minutos depois, em um lance típico do voleibol, Frauches cortou um cruzamento com a mão: pênalti. McDonald cobrou, mas a bola explodiu na trave. O Brasil cresceu após o lance e descontou aos 30 minutos, com Henrique, após tabela com Cidinho: 2 a 1. A sorte parecia ter virado para o lado brasileiro. Mas não virou. Aos 43 minutos, McDonald, novamente ele, recebeu livre na entrada da área, girou sobre os marcadores e bateu rasteiro para ampliar: 3 a 1 para a Costa Rica. 

A vantagem confortável aberta no primeiro tempo fez os Ticos atuarem com cautela na segunda etapa. Mas, com a vantagem numérica, ainda chegava com perigo ao gol de César. Sem poder de reação, o Brasil insistia, mas foi presa fácil para a equipe da América Central.

A Costa Rica enfrenta o México em uma semifinal. Na outra, a Argentina aguarda a definição do adversário.

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