Comissão técnica de Roy comandou o último treino nesta sexta-feira
O jogo deste sábado contra o Duque de Caxias, às 15h, no Estádio Aniceto
Moscoso, pela última rodada do 2º turno da primeira fase da Copa Rio, promete
ser emocionante. E não é só porque vale o primeiro lugar do Grupo D – os dois
times já estão classificados para a segunda fase da competição. Todos vivem a
expectativa da última partida do treinador Antonio Carlos Roy e seus
escudeiros de comissão técnica, o auxiliar Márcio Bittencourt e o preparador
físico Bráulio Pinheiro.
Os três se desligarão oficialmente do Madureira logo após o confronto contra
o Tricolor da Baixada. Na última terça-feira, o presidente Elias Duba anunciou
que, por questões financeiras, não conseguiria manter o técnico e sua comissão
técnica à frente do time.
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| Jogo contra o Duque de Caxias será o último de Roy no comando do Madureira |
Antonio Carlos Roy não esconde o carinho que sente pelo Madureira após uma história de dois anos e meio de sucesso. Ainda mais por alcançar a marca de 100 jogos. “Considero essa marca muito importante, ainda mais levando em consideração que é um clube de menor investimento, que disputou oito competições ao longo desse tempo. Isso é raro. O Madureira passou esse período sempre se destacando nos campeonatos, o que valoriza nosso trabalho. Nunca fiquei tanto tempo seguido em um clube. Por isso o clube terá sempre um espaço reservado no meu coração”, disse Roy que comandou o Tricolor Suburbano em dois Campeonatos Cariocas (2010 e 2011), três Copa Rio (2009, 2010 e 2011), duas Séries D (2009 e 2010) e uma Série C do Campeonato Brasileiro (2011).
Sobre seus companheiros de trabalho, Roy é só elogios. “O Bráulio começou a trabalhar comigo quando vim para o Madureira. Mas já o conheço há 10 anos, quando era o coordenador das categorias de base da Cabofriense. Já o Márcio é parceiro desde 2000. Começamos no juvenil do Campo Grande e desde então trabalhamos juntos. Para completar a amizade, ele ainda casou com uma amiga de infância minha e da minha esposa”, brincou.
O amigo de longa data também não esconde que o trabalho realizado no Madureira foi o principal de sua carreira. Responsável direto por manter o alto astral do elenco tricolor com seu jeito brincalhão e sempre preocupado com os jogadores, Márcio Bittencourt faz uma revelação emocionada. “Quando eu e Roy estávamos começando, sempre comentávamos que um dia ainda iríamos trabalhar no Madureira. Para nós, o clube era um exemplo dentre os de mesmo porte. E comprovamos isso. Ficamos muito felizes quando acertamos em abril de 2009. Foi uma conquista de um objetivo nosso. Aqui tive a oportunidade de participar de três competições nacionais, coisa que nunca tinha acontecido na minha carreira. Hoje deixo o clube mais maduro e com sensação de dever cumprido. Além de bons resultados em campo, tivemos êxito fora também ao divulgar bastante o clube na mídia devido aos resultados. Completamos 100 jogos e estamos na história do clube. Isso ninguém vai apagar”, afirmou o auxiliar técnico.
Mais novo na parceria, o preparador físico Bráulio Pinheiro ressalta a importância que o trabalho teve para a revelação de jovens talentosos, marca registrada do Madureira. “Aqui foi o lugar que eu pude desenvolver melhor o meu trabalho e onde alcancei os melhores resultados na minha carreira. O Madureira nos deu visibilidade pois acreditou na nossa proposta e profissionalismo. Fiquei muito feliz em poder trabalhar com amigos como o Roy e o Márcio e ver que a capacidade profissional de cada um de nós só aumentou. Foi uma parceria que deu certo, não só pelos bons resultados em campo, mas também fora dele. Revelamos quatro jogadores para clubes grandes, casos do Rodrigo, que foi para o Fluminense, do Bruno Thiago, para o Botafogo, e Rodolfo e Jairo, para o Internacional”, ressaltou Bráulio.
A
gratidão dos membros da comissão técnica deixa claro que clube foi muito
beneficiado com seu trabalho. Agora, no jogo de despedida, a torcida fora de
campo e os jogadores dentro dele farão de tudo para dar a última alegria a Roy,
Márcio e Bráulio. A vitória seria a melhor maneira de Cléber, Wellington, Zé
Carlos, Arthur e Zaca; Gílson, Michel Santos, Alex e Michel; Elias e Diego,
além dos relacionados para o banco de reservas, agradecerem aos três por tudo o
que realizaram no Madureira.
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