Barcelona goleia sem suar e leva a taça

Blaugranas venceram com autoridade um apequenado Santos


Um tempo de aula geralmente tem 50 minutos. Mas, menos que isto, dois de 45, bastaram para que o Barcelona goleasse o Santos por 4 a 0 com tamanha autoridade que, na entrevista do fim do jogo, Neymar reconheceu que o time catalão deu ao Peixe uma aula de como jogar futebol.

Não foi uma frase de humildade da jóia da Vila Belmiro. Pelo contrário, Neymar não viu a cor da bola no jogo que deu aos Blaugranas seu terceiro título mundial. Fechado e com inúmeras ligações diretas para a defesa, com um time pequeno que enfrenta um gigante, o Santos  conseguiu segurar o 0 a 0 até os 16 minutos, quando Durval furou diante de Messi ao tentar cortar passe de Xavi. Messi recebeu e, com um toque de canhota, encobriu o goleiro Rafael: 1 a 0.

Neymar não fez sequer sombra no esperado duelo com Messi

O Santos ainda sonhava com a igualdade, mas Borges e Neymar estavam isolados no ataque. Aos 24, após bom passe de Daniel Alves para Xavi, a defesa do Peixe dá outra bobeira e Xavi bate forte, rasteiro, da entrada da área: Barcelona 2 a 0. Por volta dos 30 minutos, o que estava ruim piorou. Danilo deixou o campo lesionado e Elano entrou.

O Barcelona ainda ampliou antes do fim do primeiro tempo. Messi recebeu a bola e tabelou de calcanhar com Daniel Alves. O brasileiro cruzou e Rafael defendeu. No rebote, Thiago tentou, de cabeça, e o arqueiro defendeu, mas não evitou que a bola caísse no pé de Fábregas, que fechou a contagem parcial: 3 a 0.

Ninguém esperava facilidade contra o Barcelona mas, se sonhava com a vitória, o Santos sabia que não poderia errar. No entanto, o que se viu foi um show de trapalhadas da zaga do Peixe, nos dois primeiros gols e em diversas bolas perdidas. O Santos só levou perigo aos 11 minutos, com bom lançamento de Ganso para Neymar. O camisa 11 recebeu, ganhou campo e chutou em cima do goleiro Valdés.

Com a goleada construída e diante de um adversário apequenado,  o Barcelona tirou o pé do acelerador, mas a superioridade era tamanha que, mesmo assim, ampliou, aos 36. Daniel Alves cruzou para Messi, que cortou Rafael e mandou para o gol vazio: 4 a 0 e fim de papo em Yokohama.

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