quarta-feira, 13 de junho de 2012

Emanoel Sacramento fala sobre fim da luta do Mesquita contra o rebaixamento à Série C do Rio

Após assumir time com cinco jogos e nenhuma vitória, técnico comemora o fim do drama


Quando Emanoel Sacramento assumiu o Mesquita, o time estava em situação bastante delicada. Lanterna do Grupo A da Segundona com apenas dois pontos em cinco jogos, o clube vivia uma crise interna desde a saída de Hermes Júnior, demitido após os maus resultados. A partir daí começou uma campanha de recuperação.

Ao fim, o Mesquita terminou com 26 pontos conquistados, e graças ao regulamento confuso e com várias interpretações, acabou indo para o Grupo X. Na luta contra o rebaixamento, o time ganhou corpo e se livrou do rebaixamento após vencer o então invicto Imperial.

Após assumir Mesquita na lanterna, Sacramento livrou time do rebaixamento (ASCOM)

Em entrevista exclusiva ao GuiaFut, Emanoel Sacramento falou sobre o trabalho de recuperação do Tubarão da Baixada.

GuiaFut: Quando você chegou, o clube estava mal no campeonato e parte dos jogadores não concordaram com a saída de Hermes Júnior, mas mesmo assim te receberam muito bem. Como foi o início de trabalho?

Emanoel Sacramento: O Grupo de Atletas me recebeu muito bem, como no padrão de toda equipe
e suas reservas naturais, pois o antecessor tinha uma relação de amizade com todos. Mas isto não foi empecilho para a minha chegada e o desenvolvimento do trabalho. Fui muito bem recebido,

GuiaFut: Qual foi o diferencial para o Mesquita escapar da queda?

Emanoel Sacramento: A força interior desses atletas foi fundamental para a permanência
do Mesquita. Eles estão de parabéns! Foi o desejo de colocar em prática o trabalho do dia
a dia que era um tanto inovador para todos os atletas. O resultado veio.

GuiaFut: Passado o sufoco da queda, quais os planos?

Emanoel Sacramento: Neste momento, a ideia é descansar uns dias e logo voltar ao trabalho.
Estamos em oração esperando uma porta para colocar em prática o nosso trabalho.

GuiaFut: Assim como o Mesquita, o São Cristovão é um time tradicional. Como vê a queda dos Cadetes? Existe salvação?

Emanoel Sacramento: Os que podem falar com propriedade são os funcionários que executaram o trabalho. Como opinião entendo que é muito ruim para o futebol Carioca, pela tradição e importância do clube, até mesmo no sentido cultural da nossa cidade. Salvação? Sempre há a possibilidade, mas tem que haver planejamento, e isto, na verdade, assusta as pessoas. Se seguir cronologicamente o planejamento, as possibilidades de recuperação são grandes.

GuiaFut: Em 2009, no comando do Tigres, você conquistou o Carioca Sub-20. Hoje, o Nova Iguaçu tem a mesma chance. Qual o conselho a dar para novamente um time pequeno levar a taça?

Emanoel Sacramento: Não tive tempo para acompanhar os jogos, porém sempre temos amigos que vão às partidas e nos trazem informações. O conselho que tenho para o Nova Iguaçu é não desistir de suas características, que foi o que os trouxe atá aqui. É preciso ser fiel à sua maneira de jogar, e como se diz por aí, entrar com a faca entre os dentes. Ganhar dos grandes é muito difícil e em uma final, é mais ainda. O fator psicológico vai influenciar muito nas decisões a serem tomadas dentro de campo.

2 comentários:

Essa cara é uns dos melhores treinadores do Brasil. Um dia ele estará em um clube da Elite do mundo.

PIRATA TU È PICA RAPAIS VAI MTO LONGE ABRAÇAO DO SEU ZAGUEIRO DO TIGRES JEANDERSON

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